segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um pouquinho da minha vida VI

... Ao fazer a pergunta ao dermatologista e me olhos bem nos olhos e respondeu: "Não minha querida essa doença que vc tem na pele não tem cura, vc terá filhos, netos, bisnetos se for o caso e não terá cura."
O mundo ao meu redor pareceu ter se acabado, perdi o chão sobre os meus pés, ficou tudo embaçado com as lágrimas que brotavam da minha face. Foi sem a menor duvida O PIOR DIA DA MINHA VIDA. O médico me receitou uma série de remédios para mandar fazer e fui embora. Andando pela ruas as pessoas me olhavam como se nunca tivesse visto uma pessoas chorando, sentia raiva disso.
Vim para casa pensando em tudo que tinha sofrido até aquele dia e tudo que ainda ia sofre e não me conforma culpava Deus por parecer que tinha esquecido de mim pensava: "Onde está este Deus que as pessoas dizem ser tão bom, onde esta este Deus que não vê o quanto eu estou sofrendo, eu só queria ser normal que as pessoas não tivesse nojo de mim, mais acho que é pedir muito neh Senhor? Acho que o Senhor deve estar ocupado de mais para olhar pra mim por um segundo se quer..." (quanta idiotice em pensar isso). Tinha me revoltado mesmo, tinha apenas 14 anos e uma vida inteira condenada a viver com a pele daquela situação, não eu não aceitava e não queria aceitar.
Comecei o tratamento, como meus pais queriam e no começo ouve uma pequena melhora, mais as crises alérgicas sempre voltavam. Faltava na escola compulsivamente por causa do tratamento. E por incrível que pareça esse era uns dos poucos lugares onde não me excluíam por causa da minha pele.
O ano foi se passando e as férias de fim de ano chegando. Foi quando minha tia me chamou pra ir para a Bahia com ela estava meio aprenciva quanto há isso pois nunca tinha viajado sem meus pais em especial sem minha mãe... meu pai dava a maior força, mais mesmo assim falei que ia pensar...
Minha mãe esta época estava fazendo uma novena na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, todo sábado ela ia lá na missa de cura e libertação e sempre me chamava e eu nunca querendo ir pois nunca deixei de frequentar a missa mais minha fé parecia que tinha diminuído.
Até que um dia eu resolvi ir nesta na Missa de Cura e Libertação.
E foi...
Continua.

(OBS.: Galerinha do blog desculpa a demora de escrever a parte VI mais é que são tantas coisas que as vezes acabo me distraindo com outras coisas.)

Bjos, Bjos
Grazy.

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